Santalales - Caryophyllales

Santalales

Loranthaceae 

Ervas ou arbustos,mais frequentemente lianescentes (Souza e Lorenzi, 2012). Hemiparasitas sobre ramos de arbustos ou árvores.
Folhas alternas, opostas ou verticiladas, sem estípulas, frequentemente carnosas ou coriáceas.
Inflorescência cimosa ou racemosa (Souza e Lorenzi, 2012).
Tipo de perianto diclamídio. Flores geralmente bissexuadas e actinomorfas, cálice muito reduzido; corola 5-6 mera, dialipétala ou gamopétala, prefloração valvar. Androceu isostemones, opositipétalos, anteras rimosas (Souza e Lorenzi, 2012). Numero de carpelos 2-3. Ovário ínfero.

Ramo de Psittacanthus dichroos (Mart.) Mart.

                                                   

Ovário ínfero de Psittacanthus dichroos (Mart.) Mart.

Caryophyllales

Nyctaginaceae

Ervas,arbustos ou lianas
Folhas alternas,simples e sem estípulas.
Inflorescência cimosa
Flores vistosas ou não, bissexuadas ou unissexuadas, actinomorfas (Souza e Lorenzi, 2012), monoclamídeas. envolvidas por brácteas vistosas (Bougainvillea) (Souza e Lorenzi, 2012).
Cálice geralmente petalóide gamossépalo , prefloração valvar. Androceu isostemones, carpelos unicarpelar.  Disco nectarífero frequente (Souza e Lorenzi, 2012). Ovário súpero; Placentação ereta, uniovulado; Frutificação tipo aquênio ou noz (Souza e Lorenzi, 2012).

                                                     

Ramo de Bougainvillea

Cactaceae

Ervas geralmente suculentas, com cladódios, que podem ser achatados (Opuntia) ou colunares e costelados (Cereus). Com alguns ramos curtos, frequentemente encontram-se transformados em aréolas com folhas e escamas modificadas em espinhos rígidos ou flexíveis (Souza e Lorenzi, 2012).
Folhas modificadas em espinhos ou normais, alternas, simples, sem estípulas, geralmente carnosas (Souza e Lorenzi, 2012).
Inflorescência cimosa, frequentemente reduzida a uma única flor; flores geralmente vistosas bissexuadas ou raramente unissexuadas, actinomorfas ou zigomorfas (Souza e Lorenzi, 2012). Perianto monoclamídeo (sépalas internas, interpretadas como sento pétalas); Cálice com numerosas tépalas dispostas espiraladamente, as internas geralmente petalóides (Cereus), dialissépalo ou gamossépalo, com prefloração imbricada (Souza e Lorenzi, 2012), estames polistemones (Cereus), com anteras rimosas. Presença de disco nectarifero frequente; ovário infero com placentação parietal (Cereus), geralmente pluriovulado, geralmente envolvido por um hipanto formado pelo receptáculo e parte do ramo vegetativo. Frutificação em baga ou cápsula carnosa (Souza e Lorenzi, 2012).

                       

Flor do Cereus

Cladódio colunar de Cactaceae (Cereus)

Cladódio de Cactaceae de Opuntia

Escala de Cactaceae: Opuntia e Cereus

Flor de Cereus

Molluginaceae

Ervas perenes, raramente arbustos (Souza e Lorenzi, 2012).
Folhas alternas, opostas ou verticiladas, simples, com ou sem estípulas (Souza e Lorenzi, 2012).
Inflorescencia cimosa, frequentemente fascículos (Souza e Lorenzi, 2012).
As flores são geralmente pouco vistosas e bissexuadas, actinomorfas, monoclamídeas (Mollugo) ou raramente diclamídea. Cálice 4-5 dialissépalo ou raramente gamossépalo. Estames 2-5 que são livres ou unidos na base. Anteras rimosas. Presença de discos nectarífero. Ovário súpero, com placentação axial. Furto tipo aquênio ou cápsula loculicida (Souza e Lorenzi, 2012).

                               

Escala de Mollugo

Amaranthaceae

Ervas comumente suculentas, menos frequentemente lianas ou arbustos (Souza e Lorenzi, 2012).
Folhas alternas ou opostas, simples, sem estípulas (Souza e Lorenzi, 2012).
Inflorescencia cimosa ou racemosa, geralmente muito densa (Souza e Lorenzi, 2012).
Flores não vistosas, bissexuadas ou unissexuadas, actinomorfas, monoclamídeas (Gomphrena), frequentemente associadas com brácteas e tépalas escariosas (Gomphrena) dialissépalo ou gamossépalo, com prefloração imbricada.  (Souza e Lorenzi, 2012), carpelos 2-4, unilocular. Estames iso ou oligostemones, geralmente conados, frequentemente coloridos e semelhantes as pétalas. Disco nectarífero as vezes presente. Com placentação ereta, uni a pluriovulado. Frutificação aquênio ou cápsula circuncisa, raramente baga ou drupa (Souza e Lorenzi, 2012).
                 

Inflorescência de Gomphrena

REFERÊNCIA

Souza, V., Lorenzi, H. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2012.